Melhores previdências privadas: saiba como escolher

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By Larissa Verissimo

Confira a lista das melhores previdências privadas do Brasil e aprenda como escolher de acordo com seus planos de futuro na melhor idade

Os planos de previdência podem representar uma excelente alternativa para assegurar uma aposentadoria estável e confortável. Portanto, é de suma importância conduzir uma análise criteriosa a fim de identificar as melhores previdências privadas e as mais vantajosas disponíveis no mercado.

Dessa forma, o ato de economizar com o intuito de garantir uma aposentadoria segura é o objetivo de muitos investidores iniciantes. Entretanto, a mera seleção de um plano de previdência privada e a transferência de seu patrimônio para ele não são suficientes.

Vai além disso, sendo essencial a habilidade de identificar planos de previdência privada de baixa qualidade.

Em resumo, o que define se uma previdência é boa ou não residem nas taxas e no retorno financeiro que ela proporciona.

No Brasil, contamos com aproximadamente 8,7 mil planos de previdência disponíveis no mercado, juntamente com mais de 1,2 mil fundos de investimento vinculados a previdências privadas.

No entanto, de acordo com uma pesquisa conduzida pela Prevue Consultoria, apenas 61% dessas opções de previdência conseguiram apresentar uma rentabilidade superior à taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).


As melhores previdências privadas: os maiores e piores fundos

Quem gerencia os dez maiores fundos de previdência do país é o Banco do Brasil (BBAS3) por meio da BrasilPrev, Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4).

Curiosamente, todos os dez principais planos apresentam rendimento inferior ao CDI. É importante verificar se você é detentor de um desses planos:

  • BRASILPREV RT FIX VI FICFI RF
  • BRASIL PREV RT FIX II FICFI RF
  • BRASILPREV RT FIX VII FICFI RF
  • BRADESCO FIC RF VGBL F10
  • BRASILPREV RT FIX C FICFI RF
  • ITAÚ FLEXPREV EXCELLENCE RF FICFI
  • BRAD PRIV FIC RI RF PGBL VGBL ATIVO
  • BRAD PRIV FIC FI RF PGBL VGBL ATIVO F0
  • BRASILPREV RT FIX VIII FIC FI RF
  • BRASILPREV RI FIX X FIC FI RF

Caso você tenha um desses planos de previdência em seu portfólio de investimentos, é importante estar ciente de que o seu dinheiro poderia estar gerando retornos superiores.

Além de serem os maiores, todas as 10 opções compartilham outra característica comum: elas alocam todo o seu patrimônio em investimentos de renda fixa.

A ausência de diversificação na carteira pode, de fato, ter um impacto significativo em sua aposentadoria. Considerando que a aposentadoria é um investimento de longo prazo e que é difícil prever como será o mercado ao longo das décadas, a diversificação da carteira torna-se crucial.

Quando você encerrar sua vida profissional, mesmo uma pequena diferença nos rendimentos pode ter um efeito substancial em seu patrimônio.

Portanto, é de extrema importância buscar as melhores opções de previdências disponíveis, a fim de garantir um melhor rendimento para o seu dinheiro.

As melhores previdências privadas

Ao contrário dos maiores planos, as 10 opções entre as melhores previdências privadas que registraram as maiores rentabilidades se destacaram por terem taxas de administração reduzidas. As alternativas que alcançaram os melhores rendimentos foram:

  • BTG Pactual Prev. Conservador FIC
  • CSHG Cirrus FI
  • Itaú Flex Ricky FIC e C
  • Itaú Flexprev Platinum VII FIC RF
  • Itaú Flexprev 4avi FIC
  • Mb Prev. XII Comp Mult FIF
  • Itaú Flex Mantiqueira FIC
  • Itaú Flex Padanelex FIC
  • Sulam. Prestige Inflatie FIC RF
  • Itaú Flexprev Venus Mult F

As taxas de administração dos planos se situam em torno de 1% ao ano, sendo a mais baixa delas equivalente a 0,30% ao ano.

Além disso, é importante notar que 70% dos planos que apresentaram as maiores rentabilidades alocam seu patrimônio em investimentos diversificados, o que contrasta com o cenário das 10 piores previdências privadas.

Dependendo do período de tempo em que você investe e do valor das contribuições, isso pode ter um impacto significativo na maneira como sua aposentadoria se desenrola, tornando-a potencialmente muito diferente.

Como decidir

A previdência privada oferece a flexibilidade de determinar o montante a ser alocado e a frequência das contribuições. Alguns planos estabelecem valores mínimos a investir mensalmente.

Por exemplo, é necessário realizar contribuições mensais de acordo com o valor que se determina em contrato. Portanto, em determinados casos, pode ser inviável reduzir o montante destinado aos planos de previdência.

Outra vantagem a considerar é a possibilidade de carência em casos de desistência, sendo que alguns planos têm um período de carência de apenas 2 meses, enquanto outros estipulam um prazo de um ano.

No Brasil, existem dois tipos principais de planos de previdência privada:

  • PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres): Este plano permite a dedução de parte do valor investido da base de cálculo do Imposto de Renda, tornando-se uma opção atraente para aqueles que desejam reduzir sua carga tributária.
  • VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres): Ao contrário do PGBL, o VGBL não oferece deduções fiscais na declaração do Imposto de Renda.

Saiba como pagar menos imposto de Renda com um PGBL

As deduções do Imposto de Renda podem se classificar como regressivas ou progressivas. Portanto, muitas pessoas optam pelo PGBL como estratégia para diminuir o valor a pagar em Imposto de Renda.

Quando se trata de escolher entre um desses planos, é fundamental analisar e comparar as taxas de administração. Por exemplo, imagine um plano com uma taxa de administração de 1,5% e outro com 1,75%. A diferença pode parecer pequena, mas ao longo do tempo, pode representar uma parte significativa dos seus investimentos, o que poderia ser usado para aumentar sua reserva de aposentadoria.

Em última análise, as taxas de administração podem afetar consideravelmente o valor do seu patrimônio. Não importa o quão pequeno seja o percentual cobrado, ao longo dos anos, essas taxas podem comprometer uma parte substancial de sua aposentadoria. É importante considerar que você estará investindo para a aposentadoria ao longo de muitos anos ou até mesmo décadas.

Portanto, é aconselhável buscar planos que não cobrem taxas de carregamento ou saída e que tenham taxas de administração compatíveis com o tipo de gestão adotada. A análise criteriosa desses fatores pode desempenhar um papel decisivo na qualidade de sua aposentadoria.

Se você deseja investir com maior assertividade, é aconselhável conversar com um assessor da Vértua Investimentos, que pode oferecer orientação personalizada.

Entenda o VGBL e PGBL

Antes de discutirmos quais são as melhores previdências privadas, é fundamental compreender dois conceitos essenciais: PGBL e VGBL.

O PGBL, cuja sigla representa “Plano Gerador de Benefício Livre”, pertence à categoria das previdências complementares. Por outro lado, o VGBL, abreviação para “Vida Gerador de Benefício Livre”, é classificado como um seguro pessoal.

A distinção principal entre esses dois tipos de planos reside na sua forma de tributação. O PGBL é mais adequado para indivíduos que optam por fazer a declaração completa do Imposto de Renda, enquanto o VGBL é mais indicado para aqueles que escolhem a declaração simplificada.

No entanto, é importante destacar que ambos os planos, seja o PGBL ou o VGBL, estão sujeitos às regulamentações da mesma entidade, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e podem ser adquiridos por meio das mesmas instituições financeiras.

Esta compreensão fundamental dos conceitos de PGBL e VGBL é crucial para tomar decisões informadas e adequadas ao escolher a previdência privada que melhor atende às suas necessidades e situação fiscal.

Entenda o que é previdência complementar

A previdência privada é um tipo de investimento no qual você constrói um patrimônio ao longo de um período, geralmente de longo prazo, com o objetivo de acessar esse dinheiro em um momento futuro conveniente.

Essencialmente, esse investimento pode se divide em duas fases distintas: a fase de acumulação e a fase de benefício.

Na primeira fase, a de acumulação, as pessoas normalmente se encontram em suas fases produtivas de vida. Portanto, aqueles que optam por um plano de previdência costumam reservar uma parte de sua renda mensal para essa aplicação.

O valor a se investir mensalmente pode variar, e você tem a flexibilidade de determinar quanto da sua renda deseja destinar à sua aposentadoria no momento da contratação. Em geral, as pessoas costumam separar entre 10% a 12% de sua renda mensal para essa finalidade, embora alguns planos possam exigir um valor mínimo mensal.

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PGBL ou VGBL: aplicações

Ao longo de toda a fase de acumulação, a instituição responsável pelo seu plano de previdência direciona os recursos recebidos dos clientes para uma ampla variedade de investimentos.

Isso engloba aplicações em ativos de renda fixa e renda variável, como ações, fundos de investimento e muitos outros, inclusive investimentos no exterior.

Nesse sentido, a previdência privada guarda semelhanças significativas com os fundos de pensão. No entanto, os fundos de pensão são planos de previdência fechados, disponibilizados exclusivamente para os funcionários de empresas específicas.

Por outro lado, a previdência privada é um plano de previdência aberto, ou seja, está acessível a todas as pessoas interessadas nesse tipo de investimento e pode ser adquirida por meio de instituições financeiras, oferecendo assim uma maior acessibilidade e disponibilidade para potenciais investidores.

PGBL ou VGBL: Resgate

Por último, mas não menos importante, precisamos abordar a fase crucial de um plano de previdência privada: a fase de benefício. Afinal, depois de investir durante muitos anos, o que você realmente deseja é desfrutar do dinheiro que acumulou.

Dentro do plano de previdência privada, você tem a opção de escolher entre duas formas de recebimento dos benefícios.

A primeira delas permite o saque do valor total do patrimônio acumulado de uma só vez. Essa alternativa é interessante para aqueles que desejam realizar sonhos específicos, como comprar uma casa. Outra opção viável seria reinvestir esse montante em alguma aplicação que gere juros mensais, criando assim uma fonte adicional de renda.

A outra maneira de receber os benefícios é em parcelas mensais, e dependendo do contrato, esse pagamento pode se transformar em uma renda vitalícia ou ter um prazo determinado.

Para o propósito da aposentadoria, receber os benefícios de forma mensal é uma alternativa bastante atrativa. Isso é especialmente relevante se você atualmente recebe um salário superior ao limite da Previdência Social, que é aproximadamente R$ 6 mil, e deseja manter o seu padrão de vida após se aposentar pelo INSS. Nesse caso, receber uma renda mensal previsível pode ser fundamental para garantir o seu bem-estar financeiro na aposentadoria.

Beneficiários

A escolha entre o saque total ou os recebimentos mensais, seja de forma vitalícia ou por um período determinado, está detalhada no regulamento de cada plano de previdência privada, assim como as regras em caso de falecimento do titular.

Se o contratante estava na fase de acumulação quando faleceu, o valor acumulado será repassado aos beneficiários por ele indicados. Essa designação de beneficiários é importante para garantir que o patrimônio acumulado seja direcionado de acordo com os desejos do titular.

Por outro lado, se o contratante já estava na fase de recebimento dos benefícios, os valores podem ser revertidos aos beneficiários apenas se a opção escolhida inicialmente foi a de receber pagamentos em parcelas por um período garantido. Nesse caso, o contrato estabelece um período durante o qual os pagamentos acontecerão, independentemente do falecimento do titular.

No entanto, se a escolha foi por um recebimento vitalício ou em alguns casos de recebimento temporário sem período garantido, com o falecimento do titular, os pagamentos cessam e nenhum beneficiário terá direito aos valores restantes. Portanto, é essencial compreender as disposições específicas do plano de previdência e fazer escolhas que estejam alinhadas com seus objetivos financeiros e desejos em relação à sucessão patrimonial.

Quais as diferenças?

A principal distinção entre PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) está, de fato, relacionada à escolha da forma de tributação do Imposto de Renda. Você pode optar entre a tabela progressiva ou a tabela regressiva no momento da contratação.

Em linhas gerais, o PGBL geralmente utiliza a tabela progressiva, o que permite fazer deduções fiscais ao longo da fase de acumulação. No entanto, no momento do resgate, o Imposto de Renda é calculado sobre o saldo total do plano, incluindo o montante principal investido e os rendimentos.

Por outro lado, o VGBL costuma utilizar a tabela regressiva. Neste caso, não é possível fazer deduções fiscais durante a fase de acumulação, mas o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate.

Para que você tenha total clareza sobre as diferenças entre PGBL e VGBL, vamos explorar esses conceitos com mais detalhes.

PGBL

A principal vantagem do PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é a capacidade de reduzir o valor do Imposto de Renda a pagar durante a fase de acumulação.

Essa vantagem se deve ao fato de que o PGBL permite deduzir até 12% da sua base de cálculo do Imposto de Renda. Isso o torna particularmente indicado para pessoas que fazem a declaração completa do Imposto de Renda e que planejam investir até 12% de sua renda anual em previdência privada.

O benefício dessa dedução da base de cálculo é notável, pois quanto menor for o valor do Imposto de Renda a pagar, maior será a quantia disponível de sua receita para investir.

No entanto, uma das limitações do PGBL está relacionada ao momento do recebimento do benefício. No resgate, o Imposto de Renda é calculado sobre o valor total do patrimônio acumulado, incluindo o montante principal investido e os rendimentos. Portanto, é importante estar ciente de que, no futuro, ao usufruir do seu investimento, o imposto de renda será aplicado sobre todo o patrimônio acumulado, o que pode representar um desafio fiscal.

Entenda como pagar menos imposto com PGBL

VGBL

O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é como um tipo de seguro pessoal, e, consequentemente, o tratamento fiscal que incide sobre ele difere do aplicado ao PGBL.

Nessa modalidade, o Imposto de Renda acontece no momento do resgate e, especificamente, apenas sobre o valor dos rendimentos obtidos na aplicação, não sobre o patrimônio como um todo. Ao contrário do PGBL, não é possível realizar deduções fiscais no Imposto de Renda durante a fase de acumulação. Por esse motivo, o VGBL é mais adequado para pessoas que optam pela declaração resumida do Imposto de Renda.

Além disso, é importante destacar que uma pessoa pode contratar simultaneamente um plano de previdência PGBL e outro VGBL, se assim desejar. Não existe nenhuma proibição na legislação nesse sentido. No entanto, deve-se avaliar essa decisão de adquirir ambos os planos com cautela para determinar em quais situações essa estratégia é vantajosa, levando em consideração os objetivos financeiros e fiscais individuais de cada investidor.

Melhores previdências privadas: vantagens e desvantagens

Agora que abordamos as distinções entre PGBL e VGBL, voltaremos nossa atenção para outro aspecto crucial ao discutir as melhores previdências privadas: suas vantagens e desvantagens.

Se você já contribui para a Previdência Social (INSS), pode se perguntar se vale a pena investir em uma previdência complementar em algum momento.

Bem, o que podemos afirmar é que, na terceira idade, todo dinheiro adicional é de grande importância, pois o custo de vida aumenta consideravelmente nessa fase, especialmente no que se refere às despesas com saúde.

Atualmente, a aposentadoria pelo sistema Previdência Social tem um limite, um teto de pagamento, que gira em torno de R$ 6 mil. E apenas algumas pessoas conseguem alcançar essa faixa.

Nesse contexto, uma das principais vantagens de contratar um plano de previdência privada é a oportunidade de contar com uma renda suplementar na aposentadoria.

Além disso, diferentemente da Previdência Social, a previdência privada permite que você faça saques do seu patrimônio e os respectivos juros a qualquer momento. Ou seja, você não precisa esperar até a aposentadoria para utilizar esses recursos.

Os planos também possibilitam resgates parciais ao longo do tempo, mas é importante respeitar um intervalo de 60 dias entre um e outro.

No entanto, ao efetuar saques antecipados, é possível que você enfrente algumas perdas devido à tributação, principalmente no caso do VGBL, que apresenta alíquotas mais altas para saques nos primeiros anos de aplicação.

Outro ponto relevante a ser observado são os custos envolvidos nesses investimentos. A maioria das grandes instituições financeiras cobra taxas de carregamento em cada aporte ou resgate realizado, além de taxas de administração. Portanto, dependendo dos valores envolvidos, essas taxas podem absorver uma parte significativa dos rendimentos.

Portanto, antes de optar pelo PGBL ou VGBL, é importante questionar sua instituição financeira sobre as taxas.

Fechamento sobre as Melhores Previdências Privadas

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