Operações Compromissadas: O Guia Completo para Investidores!

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By Paulo Faria

Atividade de recompra: desvendando uma estratégia financeira inteligente. Saiba tudo sobre as operações compromissadas

As Compromissadas são um método de investimento amplamente utilizado nos mercados financeiros. É uma operação na qual um investidor (geralmente uma instituição financeira) compra de outro investidor títulos públicos ou privados, com o compromisso antecipado de revendê-los posteriormente, pelo preço pactuado acrescido de juros. Esta estratégia é uma forma de obtenção de recursos de curto prazo, pois permite ao vendedor do título (compromisso do vendedor) obter liquidez imediata, ao mesmo tempo em que compensa o comprador do título (compromisso do comprador) pela data que ele gasta em documentos em sua posse.

Vale a pena investir em negociação compromissada? A resposta para essa pergunta depende dos objetivos e do perfil do investidor.

Operações Compromissadas para Empresas: Explorando as Melhores Oportunidades

Na EQI Corretora, estamos comprometidos em fornecer ótimas rentabilidades para empresas, especialmente aquelas que buscam investimentos de curto prazo. Essa modalidade de operações compromissadas é altamente vantajosa, pois não exige que o dinheiro seja mantido em caixa por longos períodos.

Mas por que uma empresa deveria optar por uma Operação Compromissada em vez de um CDB com liquidez diária?

Empresas com fluxo de caixa mais curto, variando entre um dia e 23 dias em média, tendem a priorizar as operações compromissadas. Na EQI, focamos em oferecer compromissadas sem a incidência de IOF, o que resulta em rentabilidade muito superior quando comparada a outros investimentos. Por exemplo, ao analisarmos a tabela de IOF, notamos que uma empresa que mantém o dinheiro em caixa por apenas um dia pode perder até 96% da sua rentabilidade.

CDB x Compromissadas: Geralmente, as operações compromissadas são mais vantajosas até o vigésimo terceiro dia.

Mas por que até o vigésimo terceiro dia?

Até o dia 23, a tributação no CDB é bastante alta, tornando essa opção inviável para investimentos de curto prazo. Nesse cenário, as operações compromissadas se destacam como uma alternativa mais atrativa. No entanto, a partir do dia 23, surgem outras opções interessantes, como CDBs, LCI/LCA, e outros créditos. A escolha entre as opções disponíveis depende do perfil e interesse de cada empresa. É essencial contar com um profissional altamente capacitado para orientar e apresentar as melhores oportunidades de acordo com a análise individual de cada caso.

Na Vértua, nossa equipe de assessoria está pronta para auxiliar você a tomar as melhores decisões de investimento, levando em consideração suas necessidades específicas e objetivos financeiros. Invista com confiança e maximize seus resultados com as operações compromissadas adequadas ao seu perfil empresarial.

Aqui estão algumas razões que podem tornar este tipo de investimento atraente

  1. Potencial de Rentabilidade: Os acordos de compromissadas podem oferecer retornos mais atraentes do que os investimentos tradicionais de renda fixa, como CDBs e poupança. Especialmente em cenários de alta taxa de juros, é possível obter lucros atraentes no curto prazo.
  2. Segurança e liquidez: Os títulos públicos, comumente utilizados nessas atividades, são considerados investimentos de baixo risco. Além disso, a negociação oferece aos investidores acesso a fontes de liquidez de curto prazo, o que é vantajoso para quem precisa de capital rapidamente.
  3. Diversificação: As aquisições permitem que os investidores diversifiquem seus portfólios, aproveitando as oportunidades de diferentes ativos financeiros.

No entanto, é essencial estar ciente dos riscos associados às operações compromissadas:

  1. Risco de crédito: Caso a instituição financeira executora da operação não cumpra com suas obrigações, o investidor corre o risco de perder parte ou todo o valor investido.
  2. Risco de mercado: A rentabilidade das operações compromissadas pode se afetar por variações nas taxas de juros, nas taxas de câmbio ou no preço dos títulos envolvidos.
  3. Risco de Liquidez: Enquanto uma operação compromissada fornece liquidez de curto prazo, uma revenda antecipada de títulos pode resultar em prejuízo, caso seja necessário vender o ativo por menos do que o preço de compra.

Que saber mais detalhadamente sobre esses Tipos de Riscos nos Investimentos? Acesse aqui.

Imposto:

  1. IOF (Imposto sobre Atividades Financeiras): O IOF pode incidir sobre operações realizadas no curto prazo, com alíquotas que variam de acordo com o momento da aplicação. Quanto menor o tempo, maior a taxa.
  2. IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte): o IRRF incide sobre os rendimentos decorrentes das atividades empresariais exercidas, em graus progressivos de imposto de renda, a uma alíquota proporcional ao período inicial.

Em suma, as recompras são uma estratégia financeira atraente, especialmente para investidores que buscam rentabilidade e liquidez no curto prazo. Porém, é fundamental estar atento aos riscos envolvidos e analisar com atenção as condições oferecidas pelas instituições financeiras antes de investir. Contratar um profissional financeiro pode ser uma maneira inteligente de tomar uma decisão informada que se alinhe com suas metas de investimento.

Como Funciona operações estruturadas

Primeira Etapa:

Segunda Etapa:

Ativos Disponíveis como Lastro nas Operações Compromissadas

Nas operações compromissadas, os ativos financeiros utilizados como lastro são títulos de renda fixa. O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelece uma variedade de opções que podem ser empregadas para essa finalidade. Alguns exemplos desses títulos são:

  • Debêntures;
  • CDB – Certificado de Depósito Bancário;
  • LCI – Letras de Crédito Imobiliário;
  • LCA – Letras de Crédito do Agronegócio;
  • CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários;
  • CRA – Certificados de Recebíveis do Agronegócio;
  • LH – Letra Hipotecária;
  • Títulos públicos;

Operações compromissadas: uma estratégia de liquidez nos mercados financeiros

Antes de 2016, os bancos utilizavam amplamente as operações compromissadas para obter recursos de curto prazo. Essas atividades são isentas do Imposto sobre Atividades Financeiras (IOF), tornando-as atrativas devido aos custos mais baixos. Títulos públicos, como as LFTs (títulos pós-fixados indexados à taxa Selic), costumam ser utilizados como garantia dessas operações.

No entanto, com a Resolução 3.389 do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 2016, as recompras emitidas por entidades do mesmo grupo econômico e com prazo inferior a 30 dias passaram a estar sujeitas ao IOF. Isso encarece o produto e o torna mais parecido com um certificado de depósito (CDB). Como resultado, seu uso por instituições financeiras para obtenção de liquidez caiu.

No entanto, os mercados financeiros evoluíram e novas oportunidades surgiram. As recompras lastreadas em títulos corporativos, prática comum no mercado norte-americano, tornaram-se importantes no Brasil. Investidores de diferentes perfis começaram a explorar essa estratégia, principalmente porque o IOF é isento desse tipo de atividade.

Essa mudança traz um novo cenário para as recompras, permitindo que os investidores diversifiquem suas carteiras e obtenham a liquidez lastreada em títulos privados. Esse método continua sendo uma alternativa indicada para quem deseja obter recursos de forma rápida e eficiente no mercado financeiro brasileiro. Como assessor de investimentos, você pode explorar essa estratégia com seus clientes e ajudá-los a tomar decisões informadas que avaliam os benefícios e os riscos das recompras lastreadas em títulos corporativos.

Tributação das operações compromissadas

Tabela IOF

Imposto de Renda