A Petrobras adotou uma nova política de preços para a gasolina e o diesel, abandonando a paridade internacional como base para os reajustes. Segundo a empresa, essa mudança tem como objetivo mitigar a volatilidade dos preços. Anteriormente, a paridade internacional determinava os preços dos combustíveis no mercado interno, levando em consideração os preços do petróleo no mercado internacional, além dos custos de importação, como transporte e taxas portuárias.
Quando a Petrobras seguia a paridade internacional, seus preços de venda refletiam as flutuações do mercado global. Se os preços do petróleo subiam internacionalmente, a Petrobras podia aumentar seus preços de venda para manter suas margens de lucro. Por outro lado, se os preços do petróleo caíam, a Petrobras poderia reduzir seus preços para se manter competitiva.
No entanto, ao abandonar a paridade internacional, a Petrobras passa a adotar preços mais estáveis, independentemente das variações do mercado global. Essa mudança pode resultar em um desalinhamento entre os preços da Petrobras e os preços internacionais, afetando a rentabilidade da empresa e, consequentemente, o valor de suas ações.
É importante ressaltar que a decisão da Petrobras em abandonar a paridade internacional dos preços dos combustíveis tem implicações significativas e deve ser acompanhada de perto pelos investidores. As ações da empresa podem ser influenciadas tanto pela rentabilidade afetada quanto pela confiança dos investidores na nova política de preços.