Confira nosso Radar Semanal de Ações e veja como está o cenário das ações de destaque no mercado.
Hoje, 13/11, viemos trazer os principais destaques do nosso Radar Semanal de Ações!
Na última semana, várias empresas listadas na bolsa compartilharam seus desempenhos referentes ao terceiro trimestre de 2023. Destacamos os principais acontecimentos:
Petrobrás (PETR4):
A Petrobrás apresentou os resultados do 3T23, revelando um lucro líquido de R$ 26 bilhões, uma redução significativa de 42% em relação aos R$ 46 bilhões registrados no 3T22. Apesar disso, a empresa atingiu um recorde de produção e alcançou a quarta maior geração de caixa da história. No entanto, fatores como a queda do dólar e o aumento nas despesas operacionais impactaram negativamente. Isso resultou em uma queda de 2,79% ao final da semana.
Banco do Brasil (BBAS3):
O Banco do Brasil encerrou o 3T23 com um lucro líquido de R$ 8,8 bilhões, representando um aumento de 4,5% em comparação ao 3T22. O desempenho positivo foi impulsionado pela carteira de crédito, que cresceu 10% na base anual, atingindo a marca de R$ 1 trilhão. No entanto, preocupa o aumento na inadimplência de curto prazo. O banco encerrou a semana com um cenário positivo, registrando alta de 1,22%.
Bradesco (BBDC4):
O Bradesco finalizou o 3° trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, sofrendo uma queda de 11,5% na base anual. Apesar de uma carteira de crédito estável em R$ 877 bilhões, as despesas com PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) permanecem elevadas. Surpreendentemente, a empresa fechou a semana com uma alta de 1,22%.
IRB (IRBR3):
A IRB registrou um lucro líquido de R$ 48 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 591 milhões do 3T22. O índice de sinistralidade, que havia atingido 116% em um ano, agora está em 74%, uma queda significativa de 42%. A empresa atribui esse bom resultado a uma política rigorosa de revisão de contratos, com regras mais rígidas tanto para o prêmio pago pelos clientes quanto para a cobertura do resseguro oferecido pela IRB.
Itaú (ITUB4):
O Itaú reportou um lucro de R$ 9 bilhões no 3° trimestre, representando um aumento de 12% na base anual. A margem financeira, a receita de serviços, o patrimônio líquido e o ROE também apresentaram crescimento. No entanto, as previsões para devedores duvidosos aumentaram mais de 11%, com a inadimplência se mantendo em 3% nas dívidas com mais de 90 dias. O resultado levou o Itaú a fechar a última semana com uma alta de 5,83%.
BB Seguridade (BBSE3):
A BB Seguridade apresentou mais um balanço com lucro acima da expectativa e forte desempenho operacional. A empresa de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil lucrou R$ 2 bilhões no 3T23, com um aumento de quase 25% na base anual. Os destaques foram para o ganho com capitalização e previdência, que subiram mais de 80%, e para o resultado financeiro, que quase triplicou na comparação ano a ano.
Caixa Seguridade (CXSE3):
A Caixa Seguridade registrou o maior lucro trimestral da história, alcançando R$ 916 milhões, um aumento de 20% em relação ao 3T22. Destacam-se as receitas de seguro habitacional e da corretora própria, que impulsionaram o faturamento em 48% no segmento de capitalização e em 30% na venda de consórcios.
B3 (B3SA3):
A dona da Bolsa de Valores no Brasil, B3, apresentou um bom resultado, mesmo diante da alta taxa de juros. Embora o volume financeiro médio diário negociado na bolsa tenha diminuído 12% para R$ 24 bilhões, o lucro da B3 subiu 4% na base anual, fechando o trimestre em R$ 1,1 bilhão. O número de investidores aumentou em 11%, ultrapassando a marca de 5 milhões de CPFs individuais. Com esse resultado, a companhia fechou a última semana com uma alta de 5,11%.
Grupo Casas Bahia (BHIA3):
A antiga Via Varejo reportou um prejuízo líquido de R$ 836 milhões no 3T23, três vezes pior que o registrado entre julho e setembro de 2022. A empresa enfrenta um período de reestruturação e realizou uma grande liquidação dos estoques, impactando as margens e resultando em uma queda de 5,45% na última semana.
Braskem (BRKM5):
As ações da Braskem subiram mais de 20% na última quinta-feira após a petroleira estatal dos Emirados Árabes, Adnoc, fazer uma proposta de R$ 10 bilhões para comprar as ações da Novonor, detentora de 38% da Braskem. Essa notícia ajudou a minimizar o prejuízo de R$ 2,4 bilhões que a empresa teve no último trimestre, um resultado duas vezes pior que o registrado no terceiro trimestre de 2022. No entanto, o acordo com a Adnoc ainda está sujeito a algumas condições, incluindo um possível acordo com a Petrobras, que detém 36% das ações da empresa.
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