Confira nosso Radar Semanal de Ações e veja como está o cenário das ações de destaque no mercado.
Hoje, 23/10, viemos trazer os principais destaques do nosso Radar Semanal de Ações! Veja abaixo
Vale (VALE3):
Ministério público do Espírito Santo e órgãos públicos de Minas Gerais pediram na justiça que a Vale e as outras empresas responsáveis pelo rompimento da barragem de Mariana paguem R$ 100 bilhões de indenização por dano moral coletivo. A tragédia ocorreu em 2015, matando 19 pessoas e no pedido, os órgãos dizem que tragédia afetou direta ou indiretamente 49 munícipios e quase 2,5 milhões de pessoas. Esse valor equivale a 20% do lucro líquido da Vale e da BHP nos últimos 3 anos. A vale alega não ter sido notificada dessa nova ação judicial, mas como acionista da Samarco, está cumprindo os termos de ajustamento de conduta e pagamento indenização que já foram determinadas pela justiça.
Além disso, a empresa divulgou dados preliminares do 3° trimestre, com queda na produção de minério de ferro. As ações fecharam a semana com queda de 7,11%.
Petrobrás (PETR4):
A empresa bateu recorde de produção de petróleo no 3T23. A companhia produziu 3,98 milhões de barris de óleo equivalente por dia, com quase 8% de alta na comparação com o segundo trimestre. Ademias, Petrobrás reduz preço da gasolina em cerca de 4% e aumenta diesel em 6,6% a partir do sábado (21/10/23). A companhia fechou a semana com alta de 4,22% causada pela subida do barril de petróleo.
Sabesp (SBSP3):
O governo de São Paulo definiu o modelo de privatização da companha de saneamento do estado. Pelo projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa, a Sabesp vai ser desestatizada com a emissão de novas ações (follow-on) e o governo ficará com uma fatia menor, entre 15 a 30%. Empresa fecha a semana com queda de 3,22%.
Gafisa (GFSA3):
As ações da construtora dispararam mais de 40% entre quarta e quinta-feira, por conta de notícia não confirmada pela empresa que o empresário Nelson Tanure, acionista de referência da companhia, teria feito um grande aporte na Gafisa. Hoje, Nelson Tanure, é o maior acionista da empresa com 23% de participação. Por conta do forte movimento de alta da empresa na quinta-feira, 3 circuit breakers foram acionados porque os preços passaram dos limites de alta permitidos pela B3.
Gol (GOLL4):
A companhia divulgou prévia do resultado do 3T23, com margem Ebita estimada em 25%, mas com um prejuízo de R$ 0,70 por ação e alavancagem (dívida líquida/Ebitda) de 4,9x. O resultado consolidado do trimestre terá sua divulgação nessa quinta-feira (26/10/23). A empresa fechou a semana com queda de 2,42%.
Light (LIGT3):
A empresa confirmou que, até o dia 31 de dezembro, vai trocar o CEO. A notícia é considerada positiva pelos credores da empresa, que tentam destravar as negociações no processo de recuperação judicial. A Ligth fechou com alta de 7,6% na semana passada.
Randoncorp (RAPT4):
A empresa de sistema automotivos e transportes disse que fechou contrato com uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus do Brasil. A companhia construirá uma nova fábrica para fornecer eixos dianteiros para os veículos comercial e espera aumentar sua receita em até R$ 7 bilhões nos próximos 10 anos.
Grupo Pão de Açucar (PCAR3):
A holding que controla a companhia vendeu a varejista Êxito, da Colômbia, para uma empresa de El Salvador. Como o Pão de Açucar era dono de 13% da Êxito, a empresa receberá US$ 156 milhões pelo negócio. A empresa fechou a semana com forte queda de 11,22%.
Copel (CPLE6):
Na semana passada, a empresa disse que 1.437 funcionários aderiram ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). As despesas e indenizações custarão R$ 610 milhões, mas a empresa projeta uma economia de R$ 428 milhões por ano com o PDV.
Ambipar (AMBP3):
A empresa de gestão ambiental reforçará o caixa, com um aumento de capital de até R$ 1,1 bilhão. Até 60 milhões de novas ações ordinárias serão colocadas à venda e o acionista controlador se comprometeu a aportar R$ 560 milhões no follow-on. Com a notícia, a companhia fechou a semana com forte queda de 18,11%.
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