SELIC NO BRASIL CAI PARA 12,25% e FED MANTÉM A TAXA DE JUROS EM 5,25% nos EUA

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By Márcio Miranda

Cenário nos Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou, como amplamente esperado pelo mercado, uma terceira redução consecutiva na taxa básica de juros, agora fixada em 12,25% ao ano. A decisão foi tomada de forma unânime por todos os membros do comitê, incluindo o presidente Roberto de Oliveira Campos Neto.

Os membros do Copom avaliaram que o processo de desinflação, os cenários econômicos analisados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis estão alinhados com a estratégia de levar a inflação de volta para a meta ao longo do horizonte relevante, abrangendo os anos de 2024 e 2025.

No entanto, o comitê destacou que há fatores de risco em ambas as direções nos cenários de inflação. Isso inclui a possibilidade de pressões inflacionárias globais persistentes, maior resiliência na inflação de serviços e potenciais aumentos no preço do petróleo. Além disso, o Banco Central enfatizou a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para ancorar as expectativas de inflação.

As expectativas de inflação para 2023, 2024 e 2025, conforme apuradas pela pesquisa Focus, situam-se em torno de 4,6%, 3,9% e 3,5%, respectivamente. A taxa básica de juros, que agora retorna ao nível observado no início de maio de 2022 (11,75% ao ano), foi ajustada para 12,25% ao ano.

Cenário nos Estados Unidos

Já nos EUA, o Banco Central (FED) estadunidense decidiu por manter novamente o nível da taxa de juros que se encontra em uma banda de 5,25% – 5,50%, dando segmento para uma política monetária mais restritiva, que visa controlar a inflação que segue acima da meta estabelecida.

Essa decisão está alinhada com as expectativas do mercado, e a perspectiva para a taxa de juros nos Estados Unidos permanece constante, com a previsão de que se manterá em um patamar elevado até meados de 2024, sendo ainda previsto um aumento no final do ciclo de altas de juros.

O Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), sinalizou que segue fortemente empenhado em fazer com que a inflação regresse até a meta estabelecida de 2%, e continuarão a monitorar os dados econômico, como o mercado de trabalho e pressões inflacionárias para possíveis ajustes na condução da política monetária.


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