Tesouro Direto: Tudo o que você precisa saber antes de investir

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By Lohana de Aguiar

Um guia básico para você iniciar seus investimentos no Tesouro Direto

O que é o Tesouro Direto?

É uma plataforma do Tesouro Nacional, criada para facilitar o acesso de pessoas físicas para investirem em títulos públicos (Tesouro Direto), que na prática você estará emprestando seu dinheiro para o governo e em contrapartida o recebendo de volta acrescido de juros compostos.

Os títulos públicos são investimentos de Renda Fixa emitidos pelo governo, com o objetivo de captar recursos e financiar suas atividades. Têm como característica o risco soberano, ou seja, tem a maior segurança do país, o único que tem risco soberano no Brasil são os títulos públicos.

Além de ser acessível e de apresentar opções de investimento que condizem com seus objetivos e metas, a aplicação com o menor risco de alocação, entrega uma boa rentabilidade e liquidez diária.

A plataforma do Tesouro Direto é acessível e oferece opções de investimentos em títulos públicos que se diferenciam em relação ao vencimento, à rentabilidade e ao fluxo de remuneração.

Como funcionam os ativos do Tesouro Direto?

Existem três tipos de aplicações em títulos públicos.Vamos entender melhor a característica de cada um deles!

Títulos públicos pós-fixados

São as Letra Financeira do Tesouro (LFT). Investindo nos títulos pós-fixados a rentabilidade do seu investimento estará atrelada ao aumento e queda da taxa de juros, por isso é importante se atentar ao cenário econômico para escolha do título ideal para o momento.

Títulos públicos prefixados

São as Letra do Tesouro Nacional (LTN).

Ao investir nos títulos prefixados, quanto mais tempo você deixar mais o valor aplicado irá rentabilizar, pois ele pagará uma rentabilidade fixa.

Títulos públicos híbridos

São as Nota do Tesouro Nacional (NTN). Esses títulos acompanham um indexador, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, somado a uma taxa prefixada. Assim, seu investimento sempre irá rentabilizar mais do que a inflação, ou seja, o juro real.

Além dessas modalidades, um ponto interessante é que os investimentos no tesouro são de liquidez diária, o que torna esse investimento a melhor opção para sua reserva de emergência. Sendo assim, precisando do dinheiro você pode resgatá-lo e receber no mesmo dia em sua conta se solicitar até às 13h00 em dias úteis. Após esse horário seu dinheiro cairá em sua conta no próximo dia útil.

Remuneração do Tesouro Direto

A remuneração dos títulos públicos podem ser com juros semestrais ou sem juros semestrais. Mas qual escolher? Vamos entender melhor:

O título com juros semestrais, ou seja, com cupom, irá te pagar juros a cada seis meses.

Enquanto o título sem cupom, irá pagar tudo no vencimento. Para saber qual a melhor opção de investimento para o seu perfil, é necessário alinhar seus investimentos com seus objetivos.

Se você quer ter um fluxo de caixa do seu investimento e a cada seis meses receber em sua conta parte do capital, é conveniente escolher um título que pague juros semestrais.

Já se você não tem necessidade de receber esse recurso semestralmente, pode deixar tudo para o vencimento. Isso porque o valor final será maior, tendo em vista que você não precisará pagar Imposto de Renda cada vez em que o dinheiro entrar, podendo reinvestir esse dinheiro através de juros compostos.

Impostos e taxas

Em relação aos impostos dos títulos públicos, a cobrança de imposto é pela tabela regressiva do Imposto de Renda (IR), seguindo a seguinte atribuição:

O valor a ser cobrado após a declaração do seu investimento, será tributado apenas sobre o lucro obtido e não o valor total investido. Além da tributação do imposto de renda, também pode ocorrer a cobrança do IOF. Isso quando se solicita o resgate do investimento antes de completar 30 dias corridos, assim como outros investimentos em renda fixa.

Para investir no Tesouro Direto você pagará duas taxas: a taxa de custódia e a taxa de administração.

As taxas de custódia da B3 ocorrem semestralmente, normalmente em janeiro e julho. Porém elas também podem ser cobradas ao vender antecipadamente e ao encerrar as posições. A taxa de custódia é de 0,20% sobre o saldo total das aplicações, isentando aplicações inferiores a R$ 10 mil no Tesouro Selic.

A cobrança das taxas de administração ocorrem via instituições financeiras. Então os valores oscilam. No entanto, assim como os impostos, as taxas são cobradas automaticamente. Portanto, é aconselhável que o investidor tenha o cuidado de manter o valor solicitado em saldo na conta corrente da instituição financeira.

O papel do Assessor de Investimentos

O Assessor de Investimentos é o profissional que respira investimentos 24h por dia, e sua função é justamente encontrar boas oportunidades para seus clientes. Nesse cenário, um assessor pode esclarecer para você as diferenças sobre cada ativo do Tesouro Direto e quais outros investimentos combinam mais com o seu perfil. Assim, sua função é buscar as melhores opções para que você tome a melhor decisão possível.

É importante ter claro que esse profissional nunca vai escolher ou definir em qual ativo você vai colocar seu dinheiro: a decisão final é sempre do investidor. O papel do Assessor é apresentar os produtos, suas vantagens e riscos, para te munir de informações relevantes!

O serviço do Assessor não tem custos diretos para o investidor, pois quem remunera a Assessoria são as instituições financeiras como bancos de investimentos ou corretoras. 

Aqui na Vértua nosso time de Assessores está pronto para te atender e mais do que isso, entender suas necessidades e objetivos com os investimentos, traçando um plano personalizado para você. Acesse este link e solicite o contato de um Assessor de Investimentos!

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