Tesouro Direto ou CDB: Onde colocar meu dinheiro?

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By Erick Machado

Qual é melhor: tesouro direto ou CDB? Nesse artigo explicamos tudo para que você encontre a melhor opção para seu Perfil de Investidor

Uma dúvida comum que surge na mente de investidores iniciantes, que desejam sair da poupança, é onde aplicar seu dinheiro. Nesse cenário, surgem duas opções populares na renda fixa: os CDBs e o Tesouro Direto. Embora ambos sejam considerados renda fixa, existem algumas diferenças entre eles, nas quais o investidor deve prestar atenção na hora de escolher. Neste artigo, vamos comparar essas opções para auxiliar na tomada de decisão.

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto consiste em títulos emitidos pelo governo para financiar seus gastos e investimentos. Ao investir no Tesouro Direto, você está emprestando dinheiro para o Estado. Existem 3 tipos de títulos disponíveis: prefixados, pós-fixados e híbridos.

Títulos Prefixados:

Os títulos prefixados possuem taxas pré-definidas, ou seja, ao investir neles, você já sabe exatamente o valor do resgate. No entanto, é importante que o investidor observe essa modalidade do Tesouro, pois em caso de resgate antes da data de vencimento, o título pode sofrer variações de mercado. O valor do Tesouro Prefixado vai depender da taxa Selic no momento. Se a taxa Selic estiver mais alta do que a taxa do seu título, ele automaticamente começa a valer menos, e vice-versa.

Títulos Pós-fixados:

O Tesouro Selic é um título cuja rentabilidade está atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros do país. Sua maior atratividade é a liquidez diária, tornando-o excelente para reservas de emergência, já que seus rendimentos são adicionados diariamente à aplicação, sofrendo menos marcação ao mercado do que os prefixados.

Títulos Híbridos:

Os títulos híbridos possuem uma parte prefixada e uma parte pós-fixada, estando atrelados ao IPCA, o índice oficial de inflação do país. Essa modalidade é ideal para o longo prazo, pois preserva o poder de compra do investidor e garante um rendimento real definido na taxa pré.

O que é o CDB?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) também é um título de dívida. Ao investir em um CDB, você está, na prática, emprestando dinheiro para o banco, que irá devolver o valor acrescido de juros em um determinado período de tempo. Os rendimentos dos CDBs podem ser prefixados, pós-fixados, atrelados ao CDI ou híbridos, assim como no Tesouro Direto.

O que levar em consideração antes de escolher?

Agora que você já sabe o que são essas duas aplicações, vamos abordar a principal dúvida deste artigo: qual delas escolher? Antes de aplicar o dinheiro, o investidor deve prestar atenção nos seguintes pontos:

Riscos

Ambas são aplicações relativamente seguras. O CDB conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) em até 1 milhão de reais por CPF e 250 mil por instituição financeira. Já o Tesouro Direto possui um risco praticamente nulo, pois é emitido pelo governo, que pode até mesmo imprimir mais dinheiro para pagar os investidores, se necessário.

Aporte inicial

O valor de aporte também deve ser levado em conta na hora de escolher. No Tesouro Direto, você pode investir valores a partir de R$30,00, enquanto no CDB esse valor varia muito de acordo com o emissor.

Liquidez

O Tesouro Direto possui liquidez diária garantida pelo governo, permitindo que você resgate o valor investido a qualquer momento. Já os CDBs possuem liquidez variada, alguns podem ter liquidez diária, outros exigem um período de carência para o resgate ou só permitem resgate na data de vencimento. Portanto, esse é um fator ao qual o investidor deve se atentar.

Rentabilidade

A rentabilidade de um título depende principalmente de dois fatores: risco e prazo. Quanto maior o risco ou o prazo para resgate, maior será sua rentabilidade. De maneira geral, o CDB possui uma rentabilidade maior, principalmente se for emitido por bancos menores.

Impostos

Outro fator importante a se atentar na hora de investir são os impostos que incidem sobre os rendimentos da aplicação em ambos os casos. O Imposto de Renda (IR) incide apenas sobre os rendimentos das aplicações e segue a seguinte tabela:

Além do IR, em caso de resgate antes de 30 dias, também há a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Tesouro Direto ou CDB. Em qual investir?

Finalmente, antes de investir saiba que é importante conhecer seu perfil de investidor e se atentar na diversificação dos seus ativos. Não há um consenso entre entre o que é melhor ou pior quando colocamos frente a frente esses dois tipos de ativos, mas estando atento ao mercado é possível encontrar, por vezes, um CBD melhor e outras vezes um título do tesouro mais atrativo.

Para não correr o risco de perder boas oportunidades, o ideal é contar com o apoio e o atendimento de um Assessor de Investimentos, que é um serviço gratuito ao investidor. Para entender um pouco melhor os custos de ter um Assessor, acesse este link.

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